O uso terapêutico de Anticorpos Monoclonais na Artrite Reumatoide 

Desenvolvido por: Byanca Padeiro
Publicado: 16/05/2025

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica autoimune que afeta as dores que causam sintomas como dor, inflamação. É uma patologia que se caracteriza por sinovite com envolvimento preferencial de articulações de mãos e punhos, de natureza simétrica e aditiva. Ela pode se apresentar de maneira bastante variável, desde variações mais leves, de curta duração, até uma poliartrite progressiva e destrutiva.

Os anticorpos monoclonais têm se destacado como uma das estratégias mais eficazes no tratamento da artrite reumatoide, especialmente em casos mais graves ou que não respondem bem aos tratamentos tradicionais.
Como a artrite reumatoide é uma doença autoimune, ou seja, quando o sistema imunológico ataca o próprio corpo, essas anticorpos como aliados criados em laboratórios para ajudar a controlar essa confusão. Eles atuam bloqueando matérias específicas envolvidas no processo inflamatório, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), que é um dos responsáveis ​​por manter a inflamação nas articulações. Ao neutralizar essas substâncias, as anticorpos monoclonais ajudam a reduzir a dor, o inchaço e as dores nas articulações, conforto mais qualidade de vida para quem convive com a doença.

Além disso, por serem altamente específicos, esses medicamentos fornecem ação com proteção, evitando os efeitos colaterais em comparação com outros imunossupressores mais genéricos. Apesar de não curarem a doença, eles são capazes de controlar sua progressão, evitar deformidades e melhorar a

funcionalidade do paciente no dia a dia.

No entanto, como qualquer tratamento medicamentoso, as anticorpos monoclonais não são isentos de riscos. Uma das reações adversas graves mais associadas ao uso desses medicamentos é a anafilaxia, que é uma ocorrência alérgica imunológica grave e rápida, que pode ocorrer logo após a infusão do medicamento. A anafilaxia é caracterizada por uma resposta exagerada do sistema imunológico, que libera substâncias como a histamina em grandes quantidades, causando sintomas como dificuldade respiratória, queda da pressão arterial, inchaço nas vias aéreas, urticária e, em casos extremos, choque. Embora a anafilaxia seja rara, é uma condição grave que exige atendimento imediato.

O risco de anafilaxia é uma preocupação importante, e por isso, a administração de anticorpos monoclonais é sempre realizada em ambiente hospitalar ou clínico, onde o paciente pode ser monitorado de perto durante e após a infusão. Além disso, os profissionais de saúde estão preparados para administrar medicamentos de emergência, como adrenalina, anti-histamínicos e corticosteroides, caso a ocorrência alérgica ocorra. O monitoramento cuidadoso ajuda a garantir que a infusão seja segura e eficaz para os pacientes.

Portanto, embora os anticorpos monoclonais representem um avanço significativo no tratamento da artrite reumatoide, é fundamental que o uso desses medicamentos seja cuidadosamente supervisionado, levando em consideração os possíveis benefícios e riscos. A conscientização sobre os efeitos adversos, como a anafilaxia, é essencial para a segurança do paciente, garantindo que o tratamento seja o mais eficaz possível e com o menor risco de complicações.

É importante destacar que a pesquisa na área continua em evolução. Novas gerações de anticorpos monoclonais e terapias biológicas estão sendo direcionadas com o objetivo de aumentar ainda mais a eficácia, reduzir os efeitos colaterais e oferecer tratamentos acessíveis a um maior número de pacientes. Assim, o futuro do manejo da artrite reumatoide se mostra cada vez mais promissor, trazendo esperança e qualidade de vida para milhões de pessoas ao redor do mundo.