Anticorpos Monoclonais que atuam no Câncer de Mama
Desenvolvido por: Andressa Leite e Quézia Marques
Publicado: 16/05/2025
Cabe a citar que, o câncer de mama é um dos grandes desafios da saúde global, considerando algo mais comumente causado no mundo. De acordo com pesquisas feitas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA ) ele tem uma estimativa de 2,26 milhões de casos registrados, uma das causas de grande mortalidade por câncer
entre mulheres no cenário brasileiro, com isso percebe-se uma gravidade semelhante, já que no período de 2015 a 2020 foram registrados 199.862 novos casos e deste modo de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a mortalidade por câncer de mama em 2020 foi de 11,84 óbitos para cada 100 mil mulheres. Sendo assim o tratamento convencional pode ter alguns tipos de implicações graves para o indivíduo afetado, podendo, ainda, ser ineficazes e gerar mais problemas, o que desperta os olhares para novas ideias de terapias que promovam um tipo de tratamentos específicos, específicos e menos danos aos pacientes. Sendo assim, pode-se mencionar que as anticorpos monoclonais têm sido uma plataforma de sucesso para o mercado de bioterapêuticos, demonstrando alta umidade, especificidade e baixa toxicidade em relação às drogas clássicas. Deste modo o tratamento do câncer de mama, pelo meio de uso de anticorpos monoclonais é visto como algo de grande utilização de forma mais promissora no tratamento do câncer de mama no futuro, sendo assim de grande importância no alvo terapêutico. Pode – se dizer que a imunoterapia já tem sido usada e testada para o tratamento e diagnóstico de diversas doenças, principalmente na utilização de anticorpos monoclonais tem sido mostrada uma alternativa terapêutica promissora no tratamento do câncer, ou de mama, por possuírem alvos específicos e efeitos colaterais mais brandos.

Quadro 1. Resultados da pesquisa INCA sobre casos registrados de câncer de mama em mulheres brasileiras.
Nesse sentido, diversos estudos relacionados ao termo neoplasia. Ele é definido, nos padrões atuais, como um tipo de uma nova formação tecidual monoclonal, de maneira que cujas células acumularam mutações genéticas através de tipos de estímulos mutagênicos, sendo assim adquirindo vantagem competitiva para sua sobrevida e exigente. Se tratando de câncer de mama, a regularidade celular desordenada pode ocorrer em ductos, lóbulos ou em todo tecido mamário, este último é chamado de Carcinoma Inflamatório. Possuindo código de Carcinoma Ductal, este pode ser classificado in situ, quando não ultrapassa as primeiras camadas de células dos ductos, ou em invasor, quando ultrapassa essas camadas. Pode-se mencionar que o câncer é uma doença causada por uma multiplicação celular desordenada, ocasionada por alterações em genes que codificam as proteínas, reguladores do ciclo celular, fazendo com que as células cancerosas se multipliquem-se desordenadamente. Trata-se de uma revisão integrativa sobre neoplasia de mama, que visa uma visão geral do conhecimento sobre o assunto, apontando falhas a serem reparadas com a realização de novos estudos. Utilizou-se as bases de dados nacionais disponíveis da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde, 2019) sendo assim
o exame da mamografia é de grande importância e eficácia para o diagnóstico precoce do câncer de mama, juntamente com um maior conhecimento da população feminina sobre o assunto. Assim como as mulheres devem estar sempre bem mais atentas aos sintomas característicos da doença, recorrendo com maior
frequência aos médicos para obter o diagnóstico precoce, aumentando suas chances de sobrevida e qualidade de vida.
A imunoterapia é descrita pelo uso de componentes do sistema imunológico no tratamento de diversas doenças, incluindo o câncer. De fato, as anticorpos
monoclonais, ou, são de fato um tipo de agrupamento de biomoléculas idênticas e com a mesma singularidade. Este seu alvo terapêutico é a capacidade de
atingir várias proteínas que influenciam a atividade celular como receptores, glicoproteínas e outros componentes existentes na membrana celular e
atuar de forma específica, evitando ou até mesmo eliminando os danos às células saudáveis. Sendo assim o tipo de mecanismo de ação dessas moléculas envolve
vários comportamentos, como dificultar as vias de sinalização de sobrevivência das células neoplásicas, gerar morte celular programada e inibir o escape de pontos de controle imunológicos.

Figura 1. a) Diferenças estruturais e de nomenclatura dos diversos mAb; b e c) Mecanismos de ação dos mAb utilizados no tratamento do câncer
Fonte: INCA, 2024.
Por conseguinte, menciona o receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2) demonstra uma forma de modo que se expressa gradativamente cerca de 20% dos pacientes com câncer de mama, tomando-o um importante alvo de interesse para o crescimento de anticorpos monoclonais. Entretando de acordo com pesquisas que demonstram a eficácia do trastuzumabe em casos de metástase quando associado a outros tratamentos. Outro anticorpo utilizado é o pertuzumab que é de forma expressa como alvo o domínio de dimerização do HER2 O margetuximabé um recente mAb quimérico anti-HER2 que se liga ao receptor CD16A de células imunes, estimulando o papel citotóxico deste conjunto celular. Deste modo, outras novas alternativas com alvo no HER2 incluem MCLA 128 e ZW25, anticorpos bi específicos.
Além do HER2, outros alvos também são usados no desenvolvimento de novos anticorpos monoclonais, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF),
receptor de prolactina e receptor de Robo1. Cabe a mencionar um exemplo de cada um destes, são: Bevacizumab, LFA102 e R5, respectivamente. Ainda, buscando pesquisas realizadas o segundo Eini et al. Também existem anticorpos monoclonais conjugados, como TDM-1 e deruxtecan, que têm alvos diversos como o HER2 e sob testes clínicos. Por conseguinte, pode citar que há também o desenvolvimento de anticorpos monoclonais inibidores de PD-1 e PDL-1, como o nivolumab e avelumab, visto que, se a sinalização do PD-1 está bloqueada, estimula-se respostas anti-tumorais.
Pode-se concluir que o tratamento com a utilização de anticorpos monoclonais sobre o câncer de mama é apresentado de forma adequada, pois apresenta menor risco de reações adversas, além disso, e apresenta menor tempo no tratamento da doença.
Por conseguinte, cabe mencionar que o custo desse tratamento é um pouco alto, e isso enfatiza que pode apresentar certos tipos de dificuldades. Uma delas poderá sofrer perda. Além disso, pode ser enfatizado que outros tipos de estudos de aprimoramento de pacientes com câncer de mama submetidos ao tratamento com mAbs são necessários, a fim de elucidar os questionamentos que existem sobre os mecanismos que envolvem a resistência ao tratamento químico das células cancerígenas. Além disso, vale destacar que alguns inibidores de angiogênese, tais como os inibidores monoclonais (mAbs), podem ser positivos ao tratamento de câncer de mama, uma vez que eles atuam em vasos sanguíneos que fornecem energia para os tumores. Estes melhoraram a circulação dos existentes, impedindo a angiogênese, isso interrompeu o crescimento das células neoplásicas e melhorou o fornecimento de quimioterápicos ao tumor, matando-o.