O que são Anticorpos Monoclonais?
Desenvolvido por: Larissa Silva e Amanda Rodrigues
Publicado: 16/05/2025
As proteínas são glicoproteínas circulantes produzidas em respostas à exposição a substâncias estranhas, possuem estruturas moleculares em sua superfície designadas epítopos, com isso cabe a citar que as proteínas são moléculas multiplicadas e bem específicas pela maneira de habilidade em detectar, localizar e considerar formas moleculares peculiares e específicas dos mediadores de resposta humoral contra todas as classes de microrganismos. Linfócitos B que funcionam como receptores de antígenos e anticorpos que neutralizam as toxinas, desta maneira é uma forma que previne a entrada e propagação de patógenos e elimina microrganismos. De maneira simples os anticorpos possuem sua estrutura em forma de “Y” como demonstrado que é formada por quatro cadeias polipeptídicas, sendo duas pesadas CH (cadeia pesada) e dois níveis CL (cadeia leve). São unidas por meio de combinação de ligações não-covalentes (pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e de Van der Waals e ligações iônicas) e covalentes (dissulfeto). É mencionado que esta forma é formada por três unidades possíveis, estas duas metades são semelhantes, sendo assim que possuem o mesmo sítio de ligação à ligação e é capaz dos segmentos Fab (fragmento de ligação ao antígeno) da molécula e regiões são sequenciais de uma maneira extremamente mais eficaz.

Figura 1. Produção de anticorpos monoclonais
Fonte: redeanalisecovid, 2020
Deste modo, em uma maneira de terceira unidade o seguimento Fc (fragmento cristalizável) que apresenta um determinado tipo de função na conexão das moléculas, que pode desfrutar de uma certa ação efetora. Desta forma, esse modo possui alguns certos tipos de sites de uma forma de conexão ao antígeno que são específicos bivalentes, o que certifica a capacidade da habilidade de se cruzar formando uma extensa rede, já que um antígeno tem três ou mais determinantes antigênicos, o que permite aos macrófagos fagocitar e degradar facilmente. Sendo assim a distância entre os dois locais de ligação pode variar conforme a flexibilidade da região da ligação existente nas IgA e IgG, que é uma região contínua de cadeia polipeptídica de anticorpos o que aumenta a afetividade dessa ligação com antígeno e permite a ligação cruzada. Segundo Alberts et al, mestre em biologia celular os anticorpos não têm seu protetor efeito específico apenas pela sua habilidade de se ligar aos antígenos, a porção caudal da molécula também é responsável por mediar outras atividades e cada tipo dessa região confere ao anticorpo de propriedades funcionais diferentes, como ativação do sistema de complemento, promoção da ligação com células fagocitárias ou atravessar a placenta da mãe para o feto. Há cinco classes de anticorpos, IgA, IgD, IgE, IgG e IgM que possuem sua própria classe de cadeia pesada de anticorpos com atividades biológicas diferentes - α, δ, ε, γ e μ, respectivamente. Algumas anticorpos como IgA e IgG possuem subclasses. As diferentes conformações desde a região da articulação até a cauda das anticorpos fazem com que cada classe e subclasse possuam características.

Fonte: Lecturio, 2022
No entanto, refere-se que os anticorpos monoclonais são de uma forma bem úteis de maneira que são usados como reagentes imunobiológicos e são capazes de serem usados para imunodiagnóstico, diagnóstico de tumores, identificação de marcadores fenotípicos únicos para vários e diversos tipos de celulares em particular, análise funcional de moléculas de superfície celular e secretadas, cromatografia, e dentre outros. Um método imunoenzimático que se torna capaz de capturar o antígeno ou anticorpo individual de uma determinada doença. Aprimorado em um tipo de placa que visa uma forma bem sensibilizada com antígenos ou anticorpos monoclonais específicos para detectar determinada infecção. Anticorpos para vários se localizam em antígeno específico se contêm proteínas com enzimas que ao existirem na presença do substrato forma um produto colorido ou quimioluminescente que permite calcular a concentração de antígeno nas amostras ao serem relacionadas de forma entre os números e padrões de concentração bem mais notáveis.
A seguir, um vídeo explicativo sobre: o que são anticorpos monoclonais
Na figura abaixo observe-se, que é possível demonstrar os diversos tipos de ELISA, sendo estes o que mais se destaca é o sanduíche ELISA ou o ensaio de captura de antígeno. Desta forma, a técnica de um anticorpo para um antígeno específico, anticorpo de captura, está ligada às seguintes causas de uma placa de microtitulação.
Portanto, uma determinada amostra que contém os tipos de antígeno é de forma incorporada e se liga nesse anticorpo. Sendo assim após a purificação para remoção de materiais não ligados a outro anticorpo, que reforça o antígeno, é adicionado. Um terceiro anticorpo acoplado a uma enzima é acrescentado e essa irá reagir com o substrato, gerando a coloração ou luminescência que permitirá a quantificação do antígeno presente. Esse tipo de técnica foi especificado e utilizado por Beck no ano de 2005 para ser usado em testes de utilização de anticorpos monoclonais específicos para antígenos de rotavírus bovino e humano em amostras de fezes. Neste estudo de cinco anticorpos monoclonais, três foram apresentados ótimos candidatos para uso diagnóstico de rotavírus no método de barreira de ELISA sanduíche.

Fonte: Abbas, 2015
Uma das mais descobertas que emergiam seu alto grau de descoberta é que os tipos de anticorpos monoclonais são utilizados em uso terapêutico como, por exemplo: doenças autoimunes, transplantes e com uma grande pertinência no tratamento do câncer. Em 1986, o anticorpo murino Orthclone OKT3 (Muromonab CD3) foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) para inclusão em transplantes.
As segundas pesquisas feitas foram o primeiro anticorpo a ser autenticado e aceito e oficialmente aprovado para reverter os quadros de enxertados a transplantes a serem usados em clínica médica. No entanto, a alta imunogenicidade não permite a utilização prolongada pelo alto índice de produção de anticorpos contra os anticorpos murinos HAMA (anticorpos humanos anti-rato), e que podem ser contornados com a ajuda da engenharia genética. Sendo assim, é possível mencionar que a utilidade clínica do anticorpo depende de sua especificidade ao antígeno alvo. Com a melhoria dessa camada, seu poder e farmacocinética também possibilitaram baixar doses terapêuticas que reduziram a imunogenicidade e a toxicidade do medicamento. Por se ligar especificamente aos estímulos tumorais de interesse poupando as células normais as anticorpos monoclonais apresentam menor toxicidade quando comparado às terapias tradicionais No Brasil mais de cinquenta anticorpos monoclonais de uso terapêutico aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) atualmente já estão disponíveis e oferecidos na rede pública de saúde. de Medicamentos) Por conseguinte, pode-se mencionar que alguns já estão sendo disponibilizados pelo SUS (sistema único de saúde) para alguns tipos de patologia. É possível demonstrar alguns: Abciximabe, adalimumabe, cetuximabe, denosumabe, infliximabe, nivolumabe, ofatumabe, omalizumabe, pembrolizumabe, panitumabe, pertuzumabe, ranibizumabe.